domingo, 27 de novembro de 2011

Resenha: Como (quase) namorei Robert Pattinson


Quando eu comprei o livro da Carol eu tinha certeza que ia gostar (não me perguntem como, feeling...), só o que eu não sabia é que ia AMAR e, em menos de 24 horas, devorar as 461 páginas.

“Como (quase) namorei Robert Pattinson” conta a história da Duda, uma carioca de 19 anos, que mora em Ipanema, estuda jornalismo na PUC e é totalmente viciada na série Crepúsculo e, claro, é apaixonada pelo Robert Pattinson, ator que interpreta o vampiro Edward nos filmes da saga.

Duda, sua irmã Susana, sua prima Lisa e sua amiga Margô vão morar em Nova York por 6 meses para estudar inglês e é aí que a história começa.

Na Big Apple Duda conhece o seu Edward Cullen (seu vizinho, Miguel, que simplesmente é o sósia do Robert Pattinson), se apaixona e ainda constrói uma linda amizade com o espanhol Pablo, que estuda na sua sala. E, na minha cabeça, é o Jacob dessa história.

Em alguns momentos, as atitudes da Duda me irritaram, pois parecia que ela tinha 15 anos (e não os 20 que ela completa enquanto mora em Nova York)... mas depois ela vai amadurecendo e mostra a Duda que eu esperava desde o começo do livro.

Uma observação: embora na história ela faça aniversário em fevereiro e, por isso, é do signo de aquário, pelo que eu li (culpa da minha mãe astróloga), tenho certeza que a Duda é pisciana com ascendente em sagitário e lua em áries! E tenho dito!

Como se não bastasse ser uma história que te prende do início ao fim, o livro tem várias passagens que descrevem perfeitamente a vida de uma adolescente da zona sul do Rio e que vai passar uma temporada em Nova York, ou seja, me senti totalmente em casa!

O difícil de fazer uma resenha, pra mim, é que quero sair contando tudo do livro, mas sei que se eu fizer isso, as escritoras vão me matar e vou tirar toda a graça da leitura.

Mas olha só, é um romance, escrito pela Carol (made in Brazil), passado no Rio e em Nova York, onde os personagens masculinos são gastíssimos e a personagem principal é viciada na Saga Crepúsculo... Tem como não amar?

Então, levante-se agora e vá correndo à primeira livraria para comprar e começar a ler “Como (quase) namorei Robert Pattinson”.

Parabéns à Carol pelo seu romance de estreia e, pode ter certeza, já estou esperando pelo próximo!

sábado, 26 de novembro de 2011

Made in Brazil...

Viciada em livros, no mínimo uma vez por semana, passo na Saraiva ou na Livraria da Travessa para ver as novidades e adquirir um novo exemplar para a minha biblioteca...

Quando descubro uma escritora brasileira então, é a glória!!! Peço, desde já, desculpas às escritoras brasileiras, pois somente elas sabem o caminho árduo até a publicação de um livro. De repente, elas já estão há anos na batalha e só agora, essa que vos escreve, conhece o trabalho dessas guerreiras.

Sempre tive como referência a Thalita Rebouças, mas, apesar dos livros dela serem uma delícia, é para um público bem teen (e olha que super tenho síndrome de Peter Pan)... Mas aproveito para incentivar a leitura através de presentes às minhas sobrinhas Juju e Clara... Daqui a alguns anos, à minha afilhada Catarina.

Nessas minhas viagens pela internet descobri a Paula Pimenta e me apaixonei pela Fani na série Fazendo Meu Filme, e agora, pela Priscila, na série Minha Vida Fora de Série.

Já comprei e está na minha pilha da leitura "As Confissões de Laura Lucy", da Fernanda Saads e procuro sempre "Pobre Não Tem Sorte", da Leila Rego e "Garota Apaixonada em Apuros", da Carolina Estrella (alow escritoras brasileiras, vou adorar receber livros de vocês para ler e divulgar).

Então, voltando de onde parei, adorei descobrir na Saraiva o livro "Como (quase) namorei Robert Pattinson", da Carol Sabar (twitter @CarolSabar). Achei a capa linda! A resenha me chamou atenção... como assim: uma escritora "made in Brazil", Nova York, Crepúsculo e Robert Pattinson, tudo num livro só??? Comprei, lógico! São 461 páginas, um livro lindo, cheirinho de novo e, na Saraiva, está R$39,90 (se você possuir o cartão fidelidade leva por R$35,00).

O livro da Carol me interessou tanto que furou a fila da leitura e já está na minha mão, pronto para ser devorado. Assim que acabar escrevo aqui as minhas impressões (sempre bem sinceras) sobre o que li.

Adoro Mag Cabot, Sophie Kinsella, Marian Keys e a eterna Helen Fielding que me apresentou a queridíssima Bridget Jones, mas saber que o Brasil está dando espaço pra leitura chick lit através das nossas escritoras é felicidade demais (ainda mais pra mim, que sonho em ter uma livraria especializada e voltada para esse gênero).

Peço desculpas também para vocês que acompanham o blog, mas o fim de ano para uma advogada é super corrido e, infelizmente, como ainda não vivo de livros e filmes, não posso abandonar tudo e passar o dia aqui escrevendo e lendo.

Assim que acabar o livro da Carol irei postar a resenha aqui pra vocês...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Festival de Cinema do Rio - 2011


O Festival de Cinema do Rio é um evento todo ano agendado no meu calendário. Infelizmente, não consigo assistir a todos os filmes que quero, seja pelo horário de cada sessão ou pelas sessões esgotadas. Por favor, organizadores do Festival, peço mais dias, mais sessões, horários melhores... Como assistir um filme às 15:10h de uma terça-feira? Os cariocas trabalham ok?

De qualquer forma, vou deixar aqui sugestões do que assisti e recomendo.

Titulo Original: One Day Título no Brasil: Um Dia. Direção: Lone Scherfig

Com esse filme abri o festival. Roteiro adaptado do livro com o mesmo título, do escritor David Nicholls. Dexter e Emma se conhecem durante a faculdade, em 1988, e passam a se encontrar uma vez por ano, durante 20 anos. A história acompanha suas vidas e amores durante esse período, todo o dia 15 de julho. Como li na crítica da Marta Barbosa, Um Dia não é uma história sobre amor. É uma história sobre o tempo. Dex e Em são exemplos de como o tempo pode ser amigo ou inimigo de uma pessoa. E como nem sempre essa é uma questão sobre a qual podemos ter controle. "Quando eu era mais jovem tudo parecia possível. Agora nada parece possível", diz um amargurado Dexter com 35 anos. "Emma, para quem o oposto tinha provado ser verdade, disse apenas: ‘Não é tão ruim assim’". Me emocionei, me identifiquei e, claro, chorei! Super recomendo!

Titulo Original: The Help Titulo no Brasil: História Cruzadas. Direção: Tate Taylor

Filme também adaptado de livro, que foi lançado no Brasil com o título de A Resposta e foi escrito por Kathryn Stockett. A história se passa no Mississipi, década de 1960. Skeeter acabou de terminar a faculdade e sonha em ser escritora. Ela põe a cidade de cabeça para baixo quando decide pesquisar e entrevistar mulheres negras que sempre cuidaram das "famílias do sul". Apesar da confusão causada, Skeeter consegue o apoio de Aibileen, governanta de uma amiga, e conquista a confiança de outras mulheres que têm muito que contar. No entanto, relações são forjadas, irmandades surgem e conflitos acontecem na tentativa de se mudar uma realidade tão sofrida. Foi o meu preferido e vai receber uma resenha exclusiva. IMPERDÍVEL!

Titulo Original: Dark Horse (sem título em português). Direção: Todd Solondz

Abe é o loser dos losers (típico personagem do diretor que é o mesmo de “Bem vindo à Casa de Bonecas”) que (finge que) trabalha na empresa do pai e odeia o irmão mais velho (lindo e bem sucedido), Richard. Num casamento ele conhece Miranda (excelente interpretação de Selma Blair), por quem logo se apaixona. Abe tanto a persegue que ela acaba aceitando se casar com ele, de olho na estabilidade prometida. Na verdade Abe é um sem noção que cisma com a super medicada Miranda saindo daí um filme interessante e com um final que pode levar a inúmeras interpretações.

Titulo Original: Les Émotifs Anonymes Título no Brasil: Românticos Anônimos. Direção: Jean-Pierre Améris.

O que acontece quando um homem e uma mulher dividem uma paixão em comum? O que ocorre quando um homem altamente emocional conhece uma mulher altamente emocional? Eles se apaixonam, claro! E é isso que acontece com Jean-René, o chefe de uma pequena fábrica de chocolate, e Angélique, uma fabricante de chocolate talentosa que ele acabou de contratar. Acontece que ambos são patologicamente tímidos e problemáticos, o que não torna as coisas fáceis. Então, se eles vão conseguir ficar juntos é uma questão de adivinhação. Deliciosa comédia francesa.

Titulo Original: Peace, Love, & Misunderstanding Título no Brasil: Paz, Amor e Muito Mais. Direção: Bruce Beresford.

Diane é uma advogada de Nova York. Quando seu marido pede o divórcio, ela e seus dois filhos vão passar um tempo com sua mãe Grace (Jane Fonda está dando um show). Acontece que Grace sempre foi uma mãe “diferente”, considerada distante por Diane. Uma fazendeira hippie que convive com livres pensadores. A mudança, que era para ser relaxante, acaba se transformando em estresse, uma vez que Diane começa a lembrar de porque ela e sua mãe se afastaram. Tive o privilégio de ouvir umas palavras do diretor (o mesmo de Conduzindo Miss Daisy) que estava presente na sessão. O filme me surpreendeu (de forma positiva). Gostei muito e, como se não bastasse, ainda tinha a participação Jeffrey Dean Morgan (no papel de Jude), meu Javier Bardem americano!

Titulo Original: All Good Things Título no Brasil: Entre Segredos e Mentiras. Direção: Andrew Jarecki.

Entre segredos e mentiras é o tipo de filme para ser visto, literalmente, no escuro. Quanto menos informações sobre a trama, melhor para não perder o impacto das revelações e não interferir em seu julgamento final. O enredo é baseado numa história real, envolvendo o filho de um empresário do ramo imobiliário de Nova York e seu turbulento relacionamento com uma jovem que não admite ser aprisionada pelo casamento. Apesar de ser um filme, digamos, “comercial”, é legal de assistir, os atores estão ótimos (adoro Kirsten Dunst), muitas locação tem como cenário Manhattan (o pai comanda um esquema de cobrança de aluguéis de casas noturnas, clubes de strip-tease, casas de massagem e apartamentos baratos na mal afamada Rua 42 da época) e no final, cada um tem o seu julgamento sobre o caso. Eu corri pra internet e pesquisei toda a história.

Bom, essas são as minhas dicas! Espero que todos gostem e depois me contem suas impressões. Bom Filme!!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Cinema: UM DIA!

Ontem comecei a minha maratona no Festival de Cinema do Rio.

Infelizmente não assistirei a todos os filmes que quero (por favor, organizadores do Festival, peço mais dias, mais sessões, como ir assistir a um filme às 15:10 de uma terça-feira? Os cariocas trabalham, ok?).
De qualquer sorte, não poderia ter começado melhor.

O filme escolhido foi UM DIA, com a Anne Hathaway no papel principal, vivendo a Emma.

Sinopse - Um Dia - Vinte anos, duas pessoas, um dia. - David Nicholls
“Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro. Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois. Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.”

Bom, essa é a história.
O filme foi adaptado pelo próprio autor do livro (David Nicholls) e estava super bem cotado pela crítica.

Engraçado é que já estou com o livro há uns 6 meses na minha “pilha da leitura”, mas, como a Bebel (dona do livro) me disse que ele era “legalzinho” coloquei o coitado lá pro final.

Bom, ele já está aqui comigo e a Bebel será morta!!! Como assim, legalzinho???

É uma história de amor, é uma comédia, é um drama. Você ri e você chora. Você se apaixona e odeia o Dexter junto com a Emma. Você relembra cada ano da sua própria vida (pelo menos foi assim comigo) ao ouvir as músicas, ver as roupas, rever acontecimentos... e, tenho certeza, todos nós já passamos por situações como as vividas pelos dois.

É um filme apaixonante. Emocionante. Envolvente. Surpreendente. I tipo de filme que a gente não quer que acabe e, quando acaba, você sente um vazio e, se for como eu, estará chorando baldes.

Você vê a importância da amizade, dos pequenos momentos da vida (que na maioria das vezes não damos o mínimo de valor...), vê como é importante viver, amar e aproveitar cada momento como se fosse o único, o último....
Se faça um favor, corra e vá assistir a esse filme. Ele recebe 5 estrelas, vai para a minha lista dos favoritos e já comecei a ler o livro.

Agora, Emma e Dexter já têm um rosto, não são mais personagens que eu leio e crio na cabeça (odeio ler um livros depois de assistir ao filme), sorte que os autores são uns fofos!!! Quando terminar a leitura conto minhas impressões aqui para vocês...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Minha Vida Fora de Série - 1a Temporada - Paula Pimenta


Infelizmente acabou... Comecei a ler o novo livro da Paula Pimenta e, quando pisquei os olhos, essa história deliciosa já tinha acabado.

A Paula é escritora da série "Fazendo Meu Filme" (já li os 3 primeiros e estou ansiosa pelo lançamento do 4o).

Muitas das minhas amigas acham "surreal" eu ser totalmente viciada por esses livros de adolescentes (afinal eu fiz 37 anos), mas eu não acho. E nem acho que são livros para adolescentes, são livros para pessoas que sonham, que são sensíveis e que acreditam que a vida pode sim ser mais leve e simples.

Lendo os livros da Paula eu volto a ter 15 anos. Lembro dos meus amigos, do meu colégio, da vida que eu tinha em Niterói, das minhas férias em Paraíba do Sul e dos meus grandes amores! Porque quando temos 13, 14, 15, 16, 17 anos, todos os amores são os grandes amores da nossa vida. Amores eternos!

Os livros da Paula me fazem rir, me fazem chorar, me fazem entrar na história e querer dar uma sacudida nas meninas e dizer: não acredito que vocês estão fazendo isso???????? Como vocês podem não entender o que está acontecendo??? Aí, me lembro dos meus 13 e 16 anos e vejo a Priscilla e a Fani assustadas olhando para mim... com aquele olhar de "você é quem está louca e não sabe de nada"... E, na verdade, não sei de nada, porque aqui, com meus 37 anos, eu e minhas amigas continuamos cometendo os mesmos erros, sentimos as mesmas inseguranças e temos as mesmas dificuldades em expressar aquilo que sentimos e queremos dizer. A grande diferença é que perdemos a leveza, a ingenuidade, a fé que a Fani e a Priscila levam com elas.

A gente "cresce" e passa por tanta coisa que acaba se tornando mais dura, desacredita no final feliz e passa a aceitar o final "politicamente correto", onde os príncipes não existem, onde a paixão não importa porque ela acaba e não nos deixa pensar com clareza. O que conta é a estabilidade, o companheirismo, ser madura e fazer aquilo que ensinaram pra gente que é o certo, porque foi o que vimos nossas mães fazendo.

Aí, chega a Paula com a Fani e a Priscila e nos traz de volta o principe, o sonho, os finais felizes (mesmo os nem tão felizes... mas esses são encarados com aquela esperança dos 16 anos de que ainda temos a vida toda pela frente).

Voltamos à escola, ao clube, à praia, ao MSN, aos torpedos, às fofocas descompromissadas com as amigas, às tardes no shopping... chegamos em casa e nossa única preocupação é estudar para as provas e sonhar acordada com o nosso primeiro amor que, na maioria dos casos, vemos todos os dias na mesma escola, no inglês, na praia, no clube, na esquina...

Enquanto lemos as 400 páginas dos livros, esquecemos dos problemas, dos dramas, da idade e voltamos no tempo, voltamos a sonhar... e, por tudo isso, obrigada Paula!

Não sei se gosto mas da Pri ou da Fani (as duas são as minhas melhores amigas - são as minhas Patricia e Clarice). Não sei se acho o Léo ou o Rodrigo o mais fofo (acho que eu me apaixonaria pelos dois)... só sei que mergulho fundo nesse mundo e nele tenho os melhores momentos do meu dia.

Não deixem de ler os 3 livros da série "FAZENDO MEU FILME" e comecem JÁ a ler "MINHA VIDA FORA DE SÉRIE"...

E, Paula, por favor, não pare de escrever!!! Não tire a Fani, a Pri, a Natalia, o Léo, O Rodrigo das nossas vidas, da minha vida!!! Eu quero continuar sonhando e lembrando do quanto a vida é boa... a gente é que torna ela difícil.

Já estou aguardando ansiosa o próximo livro....

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Biutiful

Agora sim posso afirmar que assisti a um filme que é puro drama, do começo ao fim: BIUTIFUL. Feio e "Biutiful" ao mesmo tempo.
No filme, Javier Bardem é Uxbal, um herói trágico, pai de dois filhos, que, descobre estar com câncer em estágio terminal, à beira da morte. Ele coordena vários negócios ilícitos, que incluem a venda de produtos nas ruas da cidade e a negociação do trabalho de um grupo de chineses, cujo custo é bem menor por não serem legalizados e viverem em condições precárias (mostrando, assim, paralelamente, a situação dos emigrantes ilegais na Espanha). Além disto, ele possui o dom de falar com os mortos e usa esta habilidade para cobrar das pessoas que desejam saber mais sobre seus entes que partiram há pouco tempo.
Nesse universo de degradação, miséria, exploração e morte, Uxbal precisa conciliar sua agitada vida com o papel de pai de dois filhos, já que a mãe deles, Marambra (Maricel Álvarez), é bipolar. E lutar contra uma realidade distorcida e um destino que trabalha contra ele, o impedindo de perdoar e amar, mas tentando a todo custo manter a dignidade.

BIUTIFUL mostra uma realidade tão cruel e tão distante da que eu vivo que me senti sufocada ao me dar conta de que, agora, nesse momento, os dramas do filme estão acontecendo pelo mundo.

Se você não assistiu, pare por aqui (mas corra para a locadora e vá assistir), pois lá vem spolier...

Algumas "dúvidas" pairam sobre o filme, com o seu final, dúvidas essas que acredito terem sido deixadas de forma proposital, para manter a tensão desse drama todo que é a vida de Uxbal.
A principal paira em torno do destino de Ige e os filhos de Uxbal. Acredito que Ige não voltou (sim ela fugiu com o dinheiro economizado para 1 ano de vida). A visão da volta de Ige foi o último delírio de Uxbal já a beira da morte. Fiquei com ódio dela e, ao mesmo tempo, me senti culpada por julgá-la... será que eu não faria o mesmo naquela situação? O marido preso e, de certa forma, explorado e usado por Uxbal, ilegal, com um filho pequeno. Por que ficar em Barcelona responsável por criar os filhos do homem que, na cabeça dela, destruiu sua vida? Mas, ao mesmo tempo, virar as costas para aquela situação é muita desumanidade... mas a vida é dura não é mesmo? Ainda que eu saiba que se trata de um filme, fiquei agoniada com o destino daquelas crianças, os filhos do Uxbal...

E a morte dos chineses? O que aconteceu com os eles também foi MUITO forte e me faz pensar em como somos insensíveis e indiferentes com fatos como esse que acontecem... que estão acontecendo agora! Trabalho escravo, miséria, exploração...
Lógico que, o diálogo entre Uxbal e sua filha na cama aconteceram após a morte dele e deixam clara a mediunidade que a filha também possui.
Por fim, o encontro na neve é entre Uxbal e o pai que ele nunca conheceu, pois fugiu para o México antes do seu nascimento, fugindo do regime da Espanha na época.

Não assisti a "Discurso do Rei", mas não acredito que a atuação do Colin Firth tenha tido uma atuação melhor que a do Javier Bardem (ok, sou uma fã louca, obcecada por esse homem), mas Javier dá um show! Ele é o filme, ele carrega todo o drama da história, ele está impecável como sempre...

BIUTIFUL vai para minha lista de favoritos... mas assisti-lo é pesado... não é para qualquer um, muito menos depois de um dia ruim...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ON VA VOIR EN PARIS...


Esse mês minha vida tá super corrida!

Resolvi viajar com uma amiga (Bebel!) para Paris e to embarcando dia 07/06.

Então, sabe né? Tô numa vibe francesa total! Gosto de dar um “mergulho” na cidade (ou cidades) que vou antes de fazer qualquer viagem.

Por isso, assisti pela 4ª vez o imperdível “Bem me quer... Mal me quer” (À La Folie ... Pas Du Tout).

Protagonizado pela querida Audrey Tautou, que também fez o delicioso “O Fabuloso Destino de Amelie Poulain”.

O filme conta a história de Angélique (Audrey Tautou) que é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário. Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama, transformando o que de início parecia ser um desencontro amoroso em uma perigosa obsessão.

E olha que já contei muito... o filme não é nada do que você imagina e tem um final surpreendente.

Já na parte de literatura eu optei pelo lançamento da Editora Nova Conceito: “Anna e o Beijo Francês”.

O livro conta a história de Anna, claro! Anna tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai (um renomado escritor) a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto (que tem uma namorada). Ele e Anna a se tornam amigos próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer?

Sabe filme comédia romântica? Então... esse livro é uma comédia romântica escrita. Uma leitura leve e gostosa que te faz sonhar...

Enquanto não vejo CARA A CARA a Torre Eiffel, o Arco Do Triunfo, a Champs-Élysées, Versailles e tudo mais que Paris tem para mostrar, fico usando a minha imaginação e contando os dias para chegar à Cidade Luz!!!

E se você quer mais de Paris, assista também Paris, te amo; O Closet; Huit Femmes e O Fabuloso Destino de Amelie Poulain.

Para ler, temos o magnífico “Os Miseráveis”, de Victor Hugo e (indicação da minha Dinda Helô – a mais francesa das brasileiras) “A Elegância do Ouriço”, de Muriel Barbery.

Quando der volto cheia de novidades e dicas.... Au Revoir!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tem Alguém aí?


Para quem gosta de ler e, principalmente romances “chick lit” (coisas de meninas, garotões), recomendo MUITO a leitura do livro “Tem Alguém Aí?”, da Marian Keys (a mesma que escreveu Melancia, Férias, Sushi, Los Angeles...).

Sem dúvida esse foi o melhor que li da autora até hoje. Tipo, de chorar e tudo!!!

O livro conta a história de uma das irmãs Walsh (Anna), que depois de um mistério (só revelado lá pela página 200 do livro) resolve encarar seus problemas e voltar para Nova York, para o melhor emprego do mundo (publicitária de uma famosa marca de cosméticos) e para seu marido Aidan.

E paro por aqui, porque é o tipo de livro que a resenha estraga toda a história.